Praças: Olhares sobre o Espírito de Fortaleza
Já na Antiguidade Clássica, as praças representavam um espaço público comum e pertencente a todos os cidadãos, típico do ambiente urbano.
Hoje, apesar das mudanças dos comportamentos sociais, elas continuam a desempenhar esse papel de importante ponto de convergência, onde os distintos grupos sociais se reúnem e praticam diversas atividades.
Praças ora são espaços comerciais, ora esportivos; ora são pontos de visitação de turistas, ora ponto de encontro de amigos; ora servem como ambiente de trabalho, ora, de lazer. Fortaleza não se exclui desse cenário.
Existem cerca de 450 praças em todo o território municipal, e cada uma delas representa um perfil, uma identidade específica do bairro em que se localizam e principalmente das pessoas que a frequentam.
São as pessoas que vão em um corre-corre à Praça do Ferreira para fazerem compras ou o público jovem das barraquinhas da praça da Gentilândia que fazem da praça algo humano. E não simplesmente um ambiente físico, sólido e concreto.
Nelas surgem imagens surpreendentes e flagrantes. Um homem que se funde a um monumento ou uma criança que brinca na agitação do Centro de uma capital.
Há ainda imagens simples, do cotidiano das praças, mas guardam grande beleza que não é muito contemplada por seus transeuntes. Como uma mulher na chuva ou uma vitrine de uma loja molhada.
É a partir desses olhares inusitados, gravados em dinâmicas fotografias, que se pode juntar o mosaico das várias identidades das praças de Fortaleza.
Assim, pode-se construir um pouco do próprio espírito do fortalezense.
Equipe:
Beatriz Cavalcante
Ed Borges
Kelly Hagen
Renan Campêlo
Por entre os estilos
A divisão da sociedade em grupos sociais não é um fato novo. A identificação com aqueles que possuem idéias e comportamentos semelhantes aos seus é algo pertencente à natureza humana.
E como fazemos para identificar pessoas parecidas conosco? São muitos os modos de se caracterizar um grupo de pessoas como “grupo social”.
Desde o modo de vestir até o modo de falar, são muitas as maneiras de diferenciarmos os grupos sociais. Alguns chamam isso de rótulo, outros encaram como “identidade cultural”.
A verdade é que todos nós possuímos um estilo de se vestir, um jeito de falar, um estilo de música preferido e coisas que nos fazem sentir bem.
Certos grupos não são bem aceitos ou bem vistos pela sociedade em geral. Existe ainda muito preconceito por parte de quem não conhece exatamente certo grupo social e acaba julgando sem saber.
O objetivo do nosso trabalho é mostrar outro ângulo, antes não abordado, das diversas tribos que existem na nossa cidade, e mostrar também as diferenças entre elas, deixando claro a importância das diferenças na sociedade.
Equipe:
Amanda Araújo
Larissa Sousa
Rachel Gomes
Raissa Sampaio
Victor Ramalho
Perspectiva musical
Ao ter que escolher um assunto para a cobertura fotojornalística, não demorou para que todas as integrantes do grupo concordassem em abordar o tema “Música”.
Para essa decisão, foram considerados tanto o interesse particular de cada uma por determinado estilo musical quanto a variedade de perspectivas sob as quais é possível ver um show.
A performance da banda, os instrumentos utilizados, a animação do público: todos esses aspectos foram capturados pela equipe na tentativa de abordar o máximo desse contexto tão abrangente.
Nossa intenção foi, também, contribuir para a divulgação de eventos ocorridos na cidade e de bandas e estilos que poucas pessoas conhecem.
Para isso, a equipe foi a eventos gratuitos e pagos tanto de artistas consagrados – Rick Estrin and The Nightcats, banda famosa no cenário Blues -, quanto de iniciantes – como a banda de estilo “brega-romântico” Leite de Rosas e os Alfazemas e o repentista Tião Simpatia.
Alissa Carvalho
Beatriz Ribeiro
Gabriela Custódio
Kelviane Lima
Thamires Oliveira
O cotidiano das feiras de Fortaleza
A presente abordagem fotojornalística procura apresentar o dia-a-dia nas feiras, os vendedores, a circulação de pessoas, os alimentos, as frutas, os legumes e as verduras, a forma de organização, o comportamento.
Pretendemos focalizar, além das relações das pessoas com a feira, as expressões faciais delas, os estados de espírito, a satisfação de se fazerem presentes ali. A feira é compreendida aqui numa esfera maior do que o comércio, a compra e venda de mercadorias, na perspectiva de um espaço de convivência, de trocas simbólicas e de relacionamento humano.
Para não cair em pontos de vistas comuns, procuramos composições fotográficas mais ousadas e incomuns. Buscamos retratar pontos de vista mais altos ou mais baixos, enquadramos frutas e pessoas e os inúmeros padrões que as frutas oferecem, mas, principalmente, procuramos capturar os momentos únicos. Fotos de pessoas sorrindo e convivendo em conjunto, provando o sabor das frutas, conversando.
Sair para fotografar era até então uma experiência inédita para nós, estudantes do 3° semestre de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Começamos no dia 2 de março de 2011 o nosso primeiro foto passeio, no Mercado São Sebastião, Centro de Fortaleza. No dia 12 de março estivemos na feira da Gentilândia, no bairro Benfica. O último foto-passeio aconteceu na feira do Bairro de Fátima 26 de maio de 2011.
As fotos apresentadas são resultado de uma seleção conjunta entre os alunos de Jornalismo da UFC e o professor Elian Machado durante a disciplina de Fotojornalismo.
Equipe:
Anacélia
Clarissa Augusto
Marcella Macena
Marco Leonel
Murilo Viana
Postamos uma foto de Kelly Hegan da equipe Praças: Olhares Sobre o Espírito de Fortaleza