Já na Antiguidade Clássica, as praças representavam um espaço público comum e pertencente a todos os cidadãos, típico do ambiente urbano.
Hoje, apesar das mudanças dos comportamentos sociais, elas continuam a desempenhar esse papel de importante ponto de convergência, onde os distintos grupos sociais se reúnem e praticam diversas atividades.
Praças ora são espaços comerciais, ora esportivos; ora são pontos de visitação de turistas, ora ponto de encontro de amigos; ora servem como ambiente de trabalho, ora, de lazer. Fortaleza não se exclui desse cenário.
Existem cerca de 450 praças em todo o território municipal, e cada uma delas representa um perfil, uma identidade específica do bairro em que se localizam e principalmente das pessoas que a frequentam.
São as pessoas que vão em um corre-corre à Praça do Ferreira para fazerem compras ou o público jovem das barraquinhas da praça da Gentilândia que fazem da praça algo humano. E não simplesmente um ambiente físico, sólido e concreto.
Nelas surgem imagens surpreendentes e flagrantes. Um homem que se funde a um monumento ou uma criança que brinca na agitação do Centro de uma capital.
Há ainda imagens simples, do cotidiano das praças, mas guardam grande beleza que não é muito contemplada por seus transeuntes. Como uma mulher na chuva ou uma vitrine de uma loja molhada.
É a partir desses olhares inusitados, gravados em dinâmicas fotografias, que se pode juntar o mosaico das várias identidades das praças de Fortaleza.
Assim, pode-se construir um pouco do próprio espírito do fortalezense.
Equipe:
Beatriz Cavalcante
Ed Borges
Kelly Hagen
Renan Campêlo